A sensibilidade sensorial em crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, como o autismo, é um tema de grande relevância. Compreender e manejar essas sensibilidades — sejam elas hiper (alta sensibilidade) ou hipo (baixa sensibilidade) — é fundamental para promover o bem-estar e o desenvolvimento pleno dessas crianças. Este artigo busca explorar as diferentes nuances da sensibilidade sensorial e compartilhar estratégias úteis para pais, professores e cuidadores.
O Que é Sensibilidade Sensorial?
A sensibilidade sensorial se refere à maneira como o sistema nervoso processa informações sensoriais do ambiente. Crianças com transtornos do neurodesenvolvimento podem apresentar reações intensas a estímulos rotineiros. Em alguns casos, o ruído de um aspirador pode ser ensurdecedor; em outros, o toque de um tecido específico pode ser insuportável.
Hiper e Hipossensibilidade: Entendendo as Diferenças
- Hipersensibilidade: Esta condição faz com que as crianças se tornem excessivamente reativas a estímulos sensoriais. Isso pode incluir aversão a luzes brilhantes, sons altos ou certos tipos de alimentos.
- Hipossensibilidade: Algumas crianças podem apresentar uma busca excessiva por estímulos. Elas podem não responder a dor ou podem procurar constantemente por sensações táteis intensas.
Estratégias para Manejo da Sensibilidade Sensorial
- Criação de Ambientes Adaptativos: Adaptar o ambiente da criança pode ajudar significativamente. Isso inclui a escolha de uma iluminação apropriada, sons suaves e a exclusão de texturas ou alimentos que desencadeiem reações adversas.
- Uso de Ferramentas Sensorialmente Amigáveis: Brinquedos e materiais didáticos que estimulam suavemente os sentidos podem ser extremamente úteis. Exemplos incluem bolas sensoriais, tapetes texturizados e pincéis macios.
- Terapia Ocupacional: Um terapeuta ocupacional pode criar um plano personalizado que integra atividades sensoriais ao dia a dia da criança, ajudando-a a regular suas respostas aos estímulos.
Importância do Suporte Emocional
O suporte emocional é crucial. Estimular a comunicação aberta e oferecer um ambiente seguro onde a criança se sinta aceita e compreendida pode fazer toda a diferença.
Perguntas ao Leitor
- Quais estratégias você já usou para ajudar uma criança com sensibilidade sensorial? Como funcionaram?
- Como você pode adaptar ambientes em casa ou na escola para apoiar melhor crianças com essas sensibilidades?
- Que tipo de suporte profissional você acha que poderia ser mais benéfico para crianças com hipersensibilidade ou hipossensibilidade?
Fontes
- “Understanding Sensory Processing Disorders in Autism” – Autism Education Center
- “Sensory Strategies for Children with Developmental Disorders” – Journal of Pediatric Therapies
Advertência
Se você precisar de orientações adicionais, é fundamental procurar um profissional qualificado.


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